Hello world!(Olá mundo!)

Bom dia amiguinhos e amiguinhas, meu nome é Walter e… o que mais posso dizer?? Bom, é isso, nada mais.

Nada sou a não ser criaçao de uma mente um tanto quanto pretensiosa, obsecada e controversa. Mas calma, meu hospedeiro é um sujeito um tanto quanto estranho porém agradável, mas deixemos descrições sobre meu progenitor e dissertemos sobre meus objetivos com esse escrevedor internético.

Desde o tempo que me tomei por sujeito abstrato pensane autônomo, sinto vontade de me expressar, contar minhas idéias e meus pontos de vista para o mundo, afinal acho que tenho algo a contribuir para um mundo menos normal. Para tal, gostaria de iniciar postando aqui um e-mail recebido por meu companheiro de mente de sua grandessíssima e queridíssima amiga Mari, vejam só:

“NORMOSE

Entrevista do professor Hermógenes, 86 anos, sobre uma palavra inventada por ele que me pareceu muito procedente: ele disse que o ser humano está sofrendo de normose, a doença de ser normal. Todo mundo quer se encaixar num padrão.
Só que o padrão propagado não é exatamente fácil de alcançar.
O sujeito ‘normal’ é magro, alegre, belo, sociável, e bem-sucedido.
Bebe socialmente, está de bem com a vida, não pode parecer de forma alguma que está passando por algum problema.
Quem não se ‘normaliza’, quem não se encaixa nesses padrões, acaba adoecendo.
A angústia de não ser o que os outros esperam de nós gera bulimias, depressões, síndromes do pânico e outras manifestações de não enquadramento.
A pergunta a ser feita é: quem espera o quê de nós?
Quem são esses ditadores de comportamento a quem estamos outorgando tanto poder sobre nossas vidas?
Eles não existem.
Nenhum João, Zé ou Ana bate à sua porta exigindo que você seja assim ou assado.
Quem nos exige é uma coletividade abstrata que ganha ‘presença’ através de modelos de comportamento amplamente divulgados.
Só que não existe lei que obrigue você a ser do mesmo jeito que todos, seja lá quem for todos.
Melhor se preocupar em ser você mesmo.
A normose não é brincadeira.
Ela estimula a inveja, a auto-depreciação e a ânsia de querer o que não se precisa.
Você precisa de quantos pares de sapato?
Comparecer em quantas festas por mês?
Pesar quantos quilos até o verão chegar?
Freqüentar terapeuta para bater papo?
Não é necessário fazer curso de nada para aprender a se desapegar de exigências fictícias.
Um pouco de auto-estima basta.
Pense nas pessoas que você mais admira: não são as que seguem todas as regras bovinamente, e sim, aquelas que desenvolveram personalidade própria e arcaram com os riscos de viver uma vida a seu modo.
Criaram o seu ‘normal’ e jogaram fora a fórmula, não patentearam, não passaram adiante.
O normal de cada um tem que ser original.
Não adianta querer tomar para si as ilusões e desejos dos outros.
É fraude.
E uma vida fraudulenta faz sofrer demais.
Eu simpatizo cada vez mais com aqueles que lutam para remover obstáculos mentais e emocionais, e a viver de forma mais íntegra, simples e sincera.
Para mim são os verdadeiros normais, porque não conseguem colocar máscaras ou simular situações.
Se parecem sofrer, é porque estão sofrendo.
E se estão sorrindo, é porque a alma lhes é iluminada.
Por isso divulgo o alerta: a normose está doutrinando erradamente muitos homens e mulheres que poderiam, se quisessem, ser bem mais autênticos e felizes.”

Espero que tenham apreciado tal leitura, outra hora volto com mais comentários sobre o assunto.

Uma resposta to “Hello world!(Olá mundo!)”

  1. m.m.m.g Says:

    realmente na situação calamitosa em que nos encontramos temos que lutar conta a alienação de todos !!!

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